20.8.06

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Oi gente...
Eu sou uma pessoa que não consegue ficar parada muito tempo...só se estiver dormindo, coisa que eu adoro, apesar de ser agitadinha.
Como já comentei lá no grupo estou desempregada ( até janeiro só se Deus quiser e vocês derem uma forcinha ai no pensmento positivo), por isso vivo procurando o que fazer, o que é realmente perigoso ...Eu adoro cozinhar.
Mas não é esse cozinhar de arroz e feijão, eu adoro fazer pão , bolo, torta...descobriram onde mora o perigo?
A estas alturas um visitante de primeira viagem está ai a questionar o que isso tem haver com adoção tardia...bom isso é uma ilustraçãozinha para entenderem o contexto em que essa situação aconteceu.
Bom continuando...estes dias estava eu fazendo pão ( e aqui é uma beleza de fazer porque é quente e o pão fica fofinho), a casa com aquele cheiro de casa de vó, os pequenos rodando atrás de mim na cozinha, reclamando de fome...nisso chega o Natanael, esse lindo das fotos, meu filhote mais velho...
Chegou e parou na porta da cozinha e eu tomei um susto! Meu menino ta virando homem! Mas já?! Gente o tempo passa muito rápido...não dá para perder tempo na vida sofrendo por um filho imaginário, isso é oque eu fazia até o dia 25 de junho de 2.001.
Foi nesse dia que vivemos a experiência mais linda, mais marcante, mais impressionante a maior e uma das melhores experiências da nossa vida...esse foi o dia em que reencontramos o nosso filho.
Não quero que pensem que nessas horas a gente ouve sinos...a cena se passa em slow motion, o sol brilha mais aquecedor...nada disso. É um momento sublime, mas também é um momento de dúvidas , de angustias, um momento em que você é obrigado a repensar todos os seus conceitos de felicidade, seus conceitos de maternidade e paternidade...agora é que você toma uma tijolada e se toca que ali na sua frente tem um filho precisando de você, um filho que já fala, que arguementa, que exige, que tem uma história díficil...um filho , e no final é isso que importa, você encara tudo, o mundo se for preciso por ele.
Só que essa é uma experiência que só exige uma coisa de você, só exige que se abra para ser feliz, que você aposente os seus medos e preocupações em nome do amor, exige que você acolha aquele filho tão diferente do que você sonhou.
Acolher um filho mais velho , não quer dizer que você não possa sonhar com um bebezinho ou uma bebezinha...só que a adoção tardia não precisa ser só para o segundo filho, para depois da experiência de trocar fralda...a adoção tardia ela é viável e pode ser a primeia opção...basta que você a acolha em seu coração.

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