25.6.07

Como reagir diante das mentiras

Crianças até 5 anos não conseguem separar a fantasia do real. Com o passar dos anos, a fantasia dá lugar à noção de realidade, sem desaparecer totalmente. A partir dos 6 anos, a criança ainda brinca com a sua imaginação e cria situações que não são reais, mas as invenções já são bem menores.
Se a criança na fase pré-escolar traz um material escolar estranho e diz que a amiguinha lhe deu de presente, confirme se a história é real. Se não, diga á criança que aquilo não é dela e que não lhe foi dado, fazendo-a devolver para a colega. A criança inventou uma história, mas ainda não sabe distinguir o real da fantasia, mas a verdade precisa ser mostrada.
Outros motivos que podem levar as crianças a mentir, é o exemplo dos pais. Se estes pais mentem, pedindo para o filho dizer que não está quando o telefone toca, por exemplo, a criança poderá achar natural mentir.
Broncas ou castigos podem levar a criança a mentir para não receber novamente esse tipo de punição. Mostrar os benefícios da verdade e os prejuízos que a mentira traz para a criança e para as outras pessoas é o melhor caminho.


Perna curta
A criança deve sentir que, ao contar a verdade, terá a admiração dos pais, professoras e amigos. E que mentira "tem perna curta" e será descoberta e desaprovada pelos mesmos.
Interrogatórios e pressão não levarão a criança a dizer a verdade. Pode ter efeito contrário.
Quando o comportamento mentiroso é muito freqüente ou se estende muito além dos 7 anos, uma ajuda profissional deverá ser procurada.

22.6.07

COMO PODEMOS AJUDAR NOSSOS FILHOS A DESENVOLVEREM SUA AUTO-ESTIMA?


Nesta semana tenho pensado bastante na questão da auto-estima de meus filhos.


Reavaliar e modificar algumas de nossas posturas em relação aos filhos não é algo simples, mas muito mais difícil é amenizarmos a influência e a interferência dos outros.


A sociedade valoriza apenas uma minoria com características específicas, que atenda a padrões eleitos de beleza e inteligência.


A escola é o laboratório da vida em sociedade e é bastante cruel com as crianças, que, por sua vez, não são seres angelicais como as pessoas costumam acreditar. Infelizmente, elas são produto e parte integrante da mesma sociedade impregnada de preconceitos.


Sou professora, mas reconheço que os professores, que também pertencem à mesma sociedade, não estão preparados para lidar com as diferenças. Os educadores deveriam ser os primeiros a se libertarem dos preconceitos e a dar bons exemplos, mas isso está longe ainda de acontecer.


O que, então, podemos fazer para ajudar nossos filhos a superarem todos esses obstáculos e a se amarem e se valorizarem apesar de tudo e de todos?


Sei que devemos amá-los incondicionalmente, incentivá-los, reconhecer suas habilidades e dialogar sempre. Mas o que mais podemos fazer? Gostaria que pudéssemos trocar algumas sugestões práticas.


14.6.07

Mitos x Nossas Verdades I: “Queremos viver todas as fases!”


As crianças maiores necessitam de muitos cuidados maternos e paternos. Temos muito a lhes ensinar, ainda que não sejam bebês. Algumas coisas nos são tão corriqueiras, parecem-nos tão comuns, que não imaginamos que sejam desconhecidas de nossos pequenos.


Meus filhos não conheciam muitas frutas e comidas. A Raquel, por exemplo, não conhecia pêra. Imaginem, então, frutas como figo, jabuticaba, kiwi e tantas outras que ela adora! Nunca vou me esquecer de uma de nossas primeiras refeições, um almoço simples (arroz, feijão, bife e farofa) e a frase dita com os olhinhos brilhando: “Nossa! Parece Natal!”


O primeiro mês com um “bebê” de 7 anos e 3 meses em casa? Não dormi direito nenhuma noite e acordei bem cedo até nos finais de semana. Qualquer barulhinho, eu pulava da cama para verificar se estava tudo bem.


Banhos e cuidados de higiene? Sim! Muitos banhos da mamãe e do papai nos bebês de 7 e 8 anos. Ensinamos a escovar os dentes direitinho e limpamos as bumbuns também!


Xixi na cama? Trocas noturnas? Chupeta e mamadeira? Sim! Passamos por tudo isso!


Escola? Vivemos tudo! A separação, a adaptação... Terminei de alfabetizar a Quel e estou alfabetizando o Davi. Acompanho diariamente a aprendizagem dos três.


Ensinei e ensino muitas brincadeiras, cantigas, histórias...


“Bebê” dodói? Sim! Já passei noites sem dormir, medindo febre, medicando, com o coração na mão.


Colinho? Canções de ninar? Sim, sim! Meus bebês adoram que a mamãe cante para eles dormirem!


Reunião familiar para conhecer e paparicar o novo bebê? Sim!


Vivemos a alegria de preparar o quarto, o enxoval, escolher brinquedos, livros, CD de cantigas...


Os primeiros passos? Sim! Nós vimos e sentimos intensamente os primeiros passos de nossos filhos em nossa direção. Bem, na verdade, quando nos vimos pela primeira vez como mãe e filho, o Davi veio correndo aos meus braços!


A primeira viagem, o primeiro desenho no cinema, a primeira peça teatral! Os olhinhos brilhando, o sorriso imenso ao avistarem o mar pela primeira vez! Tudo isso vivemos com nossos “bebês”!


E a emoção do chamamento tão esperado? Ah, sim! Fui privilegiada pois não tive de esperar meses e meses... no primeiro dia em nosso lar, eu ouvi: “Mamãe!”.

6.6.07

O AMOR É A MELHOR HERANÇA! CUIDE DAS CRIANÇAS!


Eu ainda não conhecia essa campanha, que foi veiculada no RS e em SC! Achei ma-ra-vi-lho-sa! Os vídeos são muito lindos! Vale a pena conferir:

http://www.clicrbs.com.br/cuidedascriancas/jsp/default.jsp?uf=1&local=1

“Maltratar as criancinhas
É coisa que não se faz
Mesmo sendo o Diabo
Disso nem eu sou capaz
Malvadeza com crianças
Não, não
Isso só pode ser coisa
Do tal do Bicho-Papão”
"Peraí, vai devagar
Cuido bem dos meus papõezinhos
Criança mal tratada
É coisa da Bruxa Malvada”
“Que calúnia
Minhas bruxinhas trato bem
É assim, nunca se esqueça
Isso só pode ser coisa
Da Mula-Sem-Cabeça”

“Que mentira deslavada
Minhas mulinhas-sem-cabeça
Sempre foram bem tratadas
Ai de quem se intrometa
Quem assusta as criancinhas
É o Boi-da-cara-Preta”
“Nem admito que falem
Que eu maltrato meus boizinhos
Eu sempre dei a eles
Muito amor e carinho”
“Não seja um monstro
Por isso vamos cantar
O AMOR É A MELHOR HERANÇA.
CUIDE DAS CRIANÇAS” (Site da RBS, 2003.)