Mostrando postagens com marcador estorias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador estorias. Mostrar todas as postagens

26.1.11

Tem feijões nascendo em cima do meu filtro



Amo blogs de decoraçao... fico horas vendo aquelas fotos de casa tão lindas, perfeitamente desarrumadas, aqueles livros tortos em cima da mesa de centro, ou aquela manta de sofá jogada estrategicamente de lado, compondo aquele ambiente perfeito.
Sofá branco, parede colorida, tá na moda os adesivos, copos e talheres... mesa arrumada pra almoço, pro café, pro jantar...

Na minha casa o sofá é laranja, com marquinhas de algum liquido derramado, descobri marcas de beijo de baton atrás da porta do armário do banheiro, batom de muuitas cores, e vez ou outra acho uma adesivo (figurinhas) colado aqui e acolá.

De repente, chego do trabalho e me deparo com um relógio dentro da fruteira, um brilho labial dentro da geladeira e feijões nascendo em cima do filtro da cozinha.... Depois de dias lutando com elas, as roupas limpas ainda permaneciam sem dobrar sobre a cama do quarto de hóspedes. Nunca encontro meus chinelos, mas tropeço em vários pares de mini sapatos pela casa. Sem contar os cadernos, revistas, robozinhos, rodinhas soltas, cartinhas e mais cartinhas, pedaços de quebra cabeça, no sofá, no quarto, na cozinha, em toda parte....

Os feijões são parte da experiência escolar da minha filha, que se empolgou tanto e plantou mais quatro.. e tá curtindo ver as plantinhas crescerem.

A mesa nunca está posta mas a gente sempre come junto, mas pra que ser sempre no mesmo lugar? Vamos juntos pra sala, pra varanda, pro chão.. onde der vontade, desde que juntos.

Percebi que minha casa nunca será a casa da revista milimetricamente planejada com aqueles quadros lindos desalinhados na parede, pq no lugar deles, tenho porta retratos que não combinam, um do desenho carros, ao lado de outros mais clássicos, com fotos de momentos lindos da minha vida... meu casamento, a chegada dos meus filhos, os aniversários, o natal e aquela viagem especial.

Antes da chegada dos meus filhos, havia uma certa organizaçao no meu lar doce lar, tipo, se uma caneca de café ficasse esquecida perto do computador, certamente permaneceria ali uns dias até o dono levar para a pia... Agora, você pode encontrar uma não, mas várias coisas espalhadas pela casa, mas elas mudam de lugar o tempo todo, aparecem coisas novas, de repente tudo adquiriu vida.

Enfim, acho que é exatamente essa a ecplicaçao... tudo ganhou vida!
Pois além dos brinquedos, livros, mochilas e roupas espalhadas pela casa, também existem risinhos, gritinhos, a palavra "mããe!" falada umas 957 vezes por dia, som de tv em desenho animado e muitos beijos soltos pelo ar.

Minha casa nunca será uma casa de revista de decoraçao, pois as fotos nunca vão expressar todo amor e toda vida que ela contem.

Ser feliz é simples assim!

Texto da mamãe Giselle Dutra

11.6.08

Retornando...


Muitos de vocês não devem se lembrar de mim. Fiquei muito tempo afastada, repleta de questões pessoais para resolver, trabalho, filho, processos, enfim...

O resumo da minha história, ou melhor, da nossa história é o seguinte:
Me inscrevi no Conselho Tutelar da cidade onde eu morava, buscando adotar uma criança de 0 a 5 anos de idade, sem distinção de sexo, cor, etc. Ficamos exatos 9 meses aguardando algum contato, eis que no dia 6 de março de 2006, recebemos a ligação do Conselho Tutelar dizendo que havia um menino de 5 anos que se encontrava na Casa de Passagem com uma mãe social e que lá não poderia mais ficar e nem passar aquela noite. Eles estava a procura de uma família substituta.
Pegamos o carro e fomos para lá. Nos contaram uma história breve sobre o menino que sofria maus tratos diversos, explorações de todas as ordens, estava sub-nutrido, e se havia interesse de vermos a criança antes de decidirmos ficar com ela.
Na ocasião eu disse que não queria vê-lo antes, pedi apenas para me darem a papelada para assinar pois ele iria pra casa conosco, independente de quem ele fosse e como ele era. Assinei os papéis e fui buscar o menino.
Ele estava arrumadinho, com sua mochilinha nas costas nos esperando. Nos apresentaram como "tios" e ele tímido veio no meu colo e o trouxemos para casa. Aqui já estavam meus cunhados e minha irmã esperando por nós. E neste primeiro dia ele me chamou de mãe e o meu marido de pai. Era como se ele sempre estivesse aqui... Aquele, definitivamente, não era o primeiro dia, pois não era isso que o nosso sentimento dizia. No dia seguinte, ele acordou com um sorriso nos lábios.
Deste dia em diante, Natan está aqui pra sempre.
Meu filho, minha vida, meu amor.
Não o vi dar seus primeiros passos, mas o acompanhei quando começou a escrever as primeiras palavras.
Não presenciei quando começou a falar, mas o ajudei a aprender a ler.
Estive presente em todas as suas conquistas, desde as medalhas que ganhou nos campeonatos de natação (algumas em primeiro lugar) até quando aprendeu a amarrar seus cadarços sozinho.
Apesar de todas as dificuldades que passou antes de estar aqui, Natan é uma criança feliz, saudável, inteligente, que sabe brincar, sabe dividir, compartilhar, dar carinho.
Hoje, ele tem 7 anos e estamos com o processo de adoção completando quase 2 anos.
Em meio a este processo, a mãe biológica em primeira instância foi favorável a adoção, mas em seguida quis ter o filho de volta. Não me abalei porque sei com todo o meu coração que o Natan é o meu filho, que daqui só sairá no dia em que se casar... rs... ou quando for adulto e quiser ter sua independência. Não tenho medo de perdê-lo, pois ele é nosso e sempre foi de certa forma. Não há nada que abale ou consiga desfazer os laços que foram criados entre nós. Laços de sangue? Não! Laços de amor que são muito mais firmes e apertados.

Ontem, recebemos a notícia do nosso advogado de que o Juiz do caso é favorável a adoção e que agora falta muito pouco para finalizar todo este cansativo processo. No mais, não penso muito nisso, pois sei que tudo acabará bem para todos. O que penso todos os dias é em criar o meu filho para ser um homem de bem.

Beijos e desculpas por não estar tão ativa quanto gostaria.

- Mila Viegas, mãe do Natan (7 anos) -

3.3.08

Rodrigo e Malu

"Dia 10 de dezembro recebi um e-mail, tanto aqui quanto de outras listas, informando sobre crianças disponíveis para adoção no Estado do rio de Janeiro. Acabei não ligando pq os perfis descritos estavam fora de minhas possibilidades (3, 4 crianças). Porém, no dia 11 resolvi ligar pra pegar o endereço para mandar cópia da minha habilitação, quando fui informada de que havia um menino de 1 ano e 9 meses que não andava e não falava e que teria possíveis problemas mentais e que não havia pretendentes para sua adoção e que o mesmo iria para adoção internacional. Na hora eu disse que eu o adotaria. Além dele, também havia uma menina de 30 dias cuja mãe é HIV e que havia um casal francês interessado na adoção, já que não havia brasileiros (cariocas) interessados na adoção, mas que ainda não haviam dado certeza. Me coloquei na fila: se o casal frances desistisse eu ficaria com a menina também.

Dois dias depois recebi uma ligação da comarca informando que o casal frances havia desistido da adoção da menina e que o menino continuava sem pretendentes. Na hora disse que eram meus filhos e que iria buscá-los. Mandaram que eu, primeiro, fosse ao abrigo conhece-los, para só, então, ir ao forum com a certeza de que eu os queria. Disse que não precisava vê-los, que já sabia que eram meus filhos. Porém insistiram para que eu fosse primeiro ao abrigo.
Durante os dias que se seguiram, liguei algumas vezes para o abrigo para saber tamanho de roupa, tamanho de fralda, marca de leite que os pequenos tomavam e fui me preparando.

No dia 18 fui para o Rio. Sai daqui de São Paulo às 2 da manhã. cheguei ao Rio cerca de 8hs, porém me perdi (grande novidade rs). Acabei por chegar no abrigo apenas as 10hs da manhã.
Chegando no abrigo, logo me trouxeram a pequena Maria Luiza (nascida Thamyres). Não preciso dizer que foi amor imediato. Ela ficou tranquila no meu colo e eu toda desengonçada com um tequinho de gente nos braços que mal sabia como segurar. Diga-se que Malu tinha hernia inguinal e precisava de alguns cuidados como: sempre pegá-la ao colo para que não chorasse para a hernia não encarcerar; o leite tinha de ser um pouco mais fraco para evitar cólicas e etc.
Rodrigo Emmanuel (nome de registro e que eu achei lindo) não estava no abrigo porque fora fazer uma tomografia.
Fiquei no abrigo até que ele chegou. De imediato, quando cheguei perto, ele abriu o berreiro, virou o rosto e não quis vir no meu colo. Na hora fiquei preocupada pensando que ele não havia gostado da minha cara, mas as moças do abrigo me acalmaram dizendo que ele era realmente muito ressabiado com todos, mas que logo se acostumaria comigo.

bom, quando foi umas 14hs ligaram do forum nos chamando para a audiência. Fui acompanhada da diretora do abrigo.
No forum foi tudo muito tranquilo. A defensora pública entrou com as petições para o pedido de guarda. Tudo foi feito de forma rápida. A audiência também foi tranquila.
Sai do forum depois das 19hs e corri para o abrigo com os termos de guarda na mão.
Cheguei no abrigo, as crianças ja estavam trocadas e alimentadas para aguentarem a viagem. Fui me aproximando com cautela de Rodrigo, pq ainda tinha receio de que ele chorasse, mas qual não foi minha surpresa quando ele levantou os bracinhos e veio direto para o meu colo? Afff. só emoção!

Peguei a estrada quase 22hs e cheguei em São Paulo às 3hs da manhã.

Uffa. A viagem foi tranquila. O único problema foi trocar Rodrigo de lugar com Malu. Eu havia levado um moisés para trazer maluzinha e traria Rodrigo no colo. Porém logo no começo da viagem, Malu começou a chorar muito. então coloquei Rodrigo no Moisés (ficou com as perninhas dobradas, tadinho,) e eu trouxe Malu no colo. Vieram tranquilos. Paramos apenas uma vez para dar de mamar. Mamaram e voltaram a dormir (com o balanço do carro)

A primeira semana foi, digamos, um pega pra capar. Tudo novo, fraldas, mamadeiras, chupetas, choros, choros, choros. Não dormi, não comi e só conseguia ir ao banheiro quando estava tudo saindo pelo ladrão. Foi um sufoco pq Maluzinha não podia chorar, então era só a pequena começar a gemer que lá ia eu pegá-la no colo.
Rodrigo foi um anjo desde o primeiro dia, sempre compreensivo com meus cuidados maiores com Malu. O único grande problema com Rodrigo era o banho. Era chegar perto da água para abrir o berreiro.

Dia 25 de dezembro Malu passou mal, chorou muito por mais de uma hora e não havia o que a fizesse parar. Acabei por levá-la ao hospital. a hernia estava encarcerada.
Consegui marcar a cirugia da pequena para o dia 16 de janeiro, mas Malu teve novas crises no dia 27 e 28. levei-a ao hospital onde os médicos colocavam a hernia para dentro e nos mandavam para casa. Porém no dia 29, depois de nova crise, eu disse ao médico que não sairia do hospital sem que Malu estivesse operada. Não queriam operá-la alegando que eram necessário fazer exames mais precisos por conta do HIV e etc. Bati o pé e disse que chamaria a policia ou quem de direito e processaria o hospital por omissão de socorro. Acabaram por internar a pequena e no dia 30, logo cedo, ela foi operada.
A cirurgia foi rápida e a recuperação da pequena foi melhor ainda. É certo que me fizeram ficar de castigo um dia a mais no hospital, por birra mesmo, pq fui informada pelas enfermeiras de que as crianças sempre tinham alta no mesmo dia da cirugia à noite. Tudo bem, passamos mais uma noite no hospital e logo cedo, no dia seguinte, voltamos para casa.

Enquanto isso Rodrigo começou tratamento com fisioterapeuta e gostou tanto que chega em casa e gosta de fazer os exercícios e é louco para andar. Engatinha muito e já fica em pé sozinho por alguns segundos. É um menino extremamente inteligente, basta mostrar a ele uma única vez e ele sai fazendo direitinho tudo. É aficcionado por limpeza, todo tequinho de poeira ele pega e traz pra mim. Gosta de conversar, de cantar e de dançar. Tem o sorriso mais lindo desse mundo e hoje cortou os cabelos. fez um escândalo memorável, mas depois que se olhou no espelho foi só sorrisos.
Rodrigo está muito ciumento da irmã, então basta eu pegá-la no colo para que ele comece a fazer tudo quanto sabe que não pode, e se joga no chão e pede colo e etc. Gosta de tomar chá na chuca da irmã, não interessa dizer que o chá dele é o mesmo, ele tem de tomar na chuca da irmã. Então estamos passando por esta fase do " minha mãe é só minha", mas estamos indo bem (eu acho rs). Hoje adora tomar banho. O dificil é tirá-lo de dentro da banheira rsrsrs.
Malu é outra menina, super tranquila e sorridente. Amanhã fará seus primeiros exames de sorologia para ver como está o tratamento. Tomou 42 dias o xarope de AZT. Agora vamos ver os resultados para saber se prosseguimos com o tratamento ou se já está negativada.
Rodrigo continua com o fisioterapeuta e vai começar com a fono. Tudo indica que o tal "retardamento" não passava de falta de estímulo.
E eu??? Cansada, mas tão feliz que já penso em, daqui uns 2 anos, começar tudo de novo rsrsrs.

Por isso eu disse que às vezes a nossa felicidade está tão perto e a gente teima em não ver. Meus filhos são duas crianças lindas e tranquilas, talvez fosse "desejo" de muitos e muitos pretendentes á adoção e já estariam em um lar há tempos, porém os entraves (suposto retardamento e HIV) afastaram os tantos possíveis interessados que vão continuar na fila esperando, esperando. E eu só posso me dizer abençoada por ter estes dois anjos comigo. Por eles terem me aceitado desde o primeiro dia e aberto seus coraçõeszinhos para uma estranha que Rodrigo chama de mamãe e Maluzinha olha fixamente com um sorrisão lindo. " - Paula Cury

19.12.07

A Cá me disse que este texto já foi publicado. Mas como eu sei que as pessoas nem sempre procuram as postagens antigas, vou de "vale a pena postar de novo".
A primeira vez que encontrei Maria Clara, minha filha, ela já estava irremediavelmente abraçada à Yara, minha esposa. Olhei aquelamenina negra de olhos espertos e não pude resistir: Criança não tem cor, tem sorriso. E o sorriso dessa menina me comoveu mais do que todos os outros.Na noite em que foi abandonada na porta de uma igreja, recém-nascida, e recolhida pelas irmãs do grupo de adoçãoTamina, na Bahia, o seu destino parecia ser igual ao de milhares de outras crianças que diariamente, vêem o pacto de felicidade que lhes deu a vida ser rompido da maneira mais cruel.No entanto, Maria Clara parece ter nascido predestinada. Os mais crentes diriam que o dedo de Deus deixou sua marca na menina em forma de um curioso sinal de nascença. Negra, Clara nasceu com uma manchinha branca na testa e,logo que a encontraram, as freiras batizaram-na com o mesmo nome da minha mãe. Coincidência ou deusdência? Eu acredito nas coincidências felizes, porque as infelizes a gente tem que esquecer.Montar uma casa, escrever um livro, adotar um filho... Maria Clara não saiu da minha barriga, mais entrou no meu coração, diz Yara para explicar o porquê da adoção.Na verdade, nós vimos na adoção uma forma de realização suprema do sentimento de paternidade e maternidade, pois implica uma opção muito sincera, na qual o sentimento de querer um filho é muito maior do que simplesmente ter esse filho. É difícil existir no mundo alguém com um amor maior do que o meu pela Clarinha,diz Yara.Infelizmente, para muitas pessoas, a adoção ainda é um tabu.Há mulheres que preferem passar por um sofrido processo de inseminação artificial a aceitar uma criança que não carregue a sua herança genética. Eu não hesitei em usar a mesma polêmica das modinhas e das paródias políticas que me tornaram famoso em todo oBrasil: Não há maldade pior do que deixar uma criança abandonada.Muitas mães que fazem questão de gerar seus próprios filhos acabam criando traficantes, assassinos ou coisa pior, já o Chaplin, por exemplo, foi criado na rua e se tornou um dos maiores gênios de todos os tempos. Geralmente, o filho adotivo é sempre o melhor, porque a relação surge de uma necessidade de ambas as partes e a educação é mais atenciosa.No Brasil, a burocracia torna oprocesso de adoção moroso. No meu caso, o fato de ser uma personalidade pública facilitou a adoção de Maria Clara. Logo que vimos, a levamos para casa e vivemos um período de adaptação de oitomeses, exigido pela lei. Só quando a Clarinha completou um ano, nós recebemos a posse oficial. Foi o documento mais importante que eu assinei na vida. Existem várias famílias que levam uma vida modesta,mais nem por isso deixam de adotar uma criança. Eu não estou no meu melhor momento econômico, mas isso não interferiu de forma alguma na decisão de adotar a Clarinha. Quem morre rico não tem imaginação. Juca Chaves

14.6.07

Mitos x Nossas Verdades I: “Queremos viver todas as fases!”


As crianças maiores necessitam de muitos cuidados maternos e paternos. Temos muito a lhes ensinar, ainda que não sejam bebês. Algumas coisas nos são tão corriqueiras, parecem-nos tão comuns, que não imaginamos que sejam desconhecidas de nossos pequenos.


Meus filhos não conheciam muitas frutas e comidas. A Raquel, por exemplo, não conhecia pêra. Imaginem, então, frutas como figo, jabuticaba, kiwi e tantas outras que ela adora! Nunca vou me esquecer de uma de nossas primeiras refeições, um almoço simples (arroz, feijão, bife e farofa) e a frase dita com os olhinhos brilhando: “Nossa! Parece Natal!”


O primeiro mês com um “bebê” de 7 anos e 3 meses em casa? Não dormi direito nenhuma noite e acordei bem cedo até nos finais de semana. Qualquer barulhinho, eu pulava da cama para verificar se estava tudo bem.


Banhos e cuidados de higiene? Sim! Muitos banhos da mamãe e do papai nos bebês de 7 e 8 anos. Ensinamos a escovar os dentes direitinho e limpamos as bumbuns também!


Xixi na cama? Trocas noturnas? Chupeta e mamadeira? Sim! Passamos por tudo isso!


Escola? Vivemos tudo! A separação, a adaptação... Terminei de alfabetizar a Quel e estou alfabetizando o Davi. Acompanho diariamente a aprendizagem dos três.


Ensinei e ensino muitas brincadeiras, cantigas, histórias...


“Bebê” dodói? Sim! Já passei noites sem dormir, medindo febre, medicando, com o coração na mão.


Colinho? Canções de ninar? Sim, sim! Meus bebês adoram que a mamãe cante para eles dormirem!


Reunião familiar para conhecer e paparicar o novo bebê? Sim!


Vivemos a alegria de preparar o quarto, o enxoval, escolher brinquedos, livros, CD de cantigas...


Os primeiros passos? Sim! Nós vimos e sentimos intensamente os primeiros passos de nossos filhos em nossa direção. Bem, na verdade, quando nos vimos pela primeira vez como mãe e filho, o Davi veio correndo aos meus braços!


A primeira viagem, o primeiro desenho no cinema, a primeira peça teatral! Os olhinhos brilhando, o sorriso imenso ao avistarem o mar pela primeira vez! Tudo isso vivemos com nossos “bebês”!


E a emoção do chamamento tão esperado? Ah, sim! Fui privilegiada pois não tive de esperar meses e meses... no primeiro dia em nosso lar, eu ouvi: “Mamãe!”.

24.4.07

Cara nova, novo momento

Oi Pessoal...
Quanto tempo sem vir conversar com vocês!
Passei por uma fase de turbulências e adaptações bem complexas mas estou voltando aos poucos e com muita saudade de todo mundo.
Minha patotinha está bem, e vou deixar fotinhos deles para que vejam como cresceram!
Estão cada dia mais danadinhos...Aloísio semana passada fez 5 anos! Tá um rapazinho!
Natanael naquela fase difícil em que a gente nem é grande nem pequeno...e Luana peruíssima!
Como a Cá já contou voltamos com atualizações mais frequentes, assuntos interessantes e queremos muitos comentários para saber oque vcs desejm ver por aqui, onde acertamos , onde erramos.
Queria pedir desculpa pela mudança do sistema de comentários, infelizmente não foi possível mante-lo...mas vamos começar novos comentarios e esperamos contar como mesmo amor que recebemos nos outros todos!
Agora vou deixar umas fotinhos da minha patota para vcs...





Grandes beijos
Glaucia

22.3.07

Uma linda experiência!

Gostaria de contar uma experiência vivida na última sexta-feira em um salão de beleza aqui de Gravatá - PE.

Eu nem sei dizer ao certo como começou o assunto, acho que a dona do salão de beleza falou algo a respeito do tema adoção e daí se desenrolaram vários depoimentos! Quase todos negativos, muitas senhoras diziam ter medo de adotar, afinal filho(a) de alguém capaz de abandonar seus próprios filhos deviam trazer uma carga genética negativa ou algo espiritual negativo.

Daí me manifestei, disse que havia adotado um menino aproximadamente de 2 anos e que havia passado maus momentos nesses dois primeiros anos de vida e que hoje era uma criança super amorosa e que defendia o irmão (esse meu filho biológico) como nunca havia visto assim entre irmãos biológicos, mesmo os da minha família que brigavam mais que tudo.

Expliquei que havia muito preconceito nessa área e que feliz os que conseguiam quebrar seus paradigmas e preconceitos. E que meu filho me fez mãe e fez meu marido pai e nos faz muito feliz.

Outras senhoras insistiram que achavam um ato muito bonito para os outros fazerem, mas que ela seria incapaz!

Foi aí que uma senhora que até então estava calada, após uma pausa de silêncio disse de maneira mansa, sem alterar a voz e com muita fidalguia:

"Fui casada por 57 anos; x meses e x dias, meu marido morreu há pouco, depois de sofrer horrores após um AVC. Nós nos amamos muito e fui muito feliz no meu casamento, não fosse pelo fato de nunca ter tido um filho e ter me deixado influenciar por pessoas que diziam o que escutei aqui da maioria das pessoas." Como me arrependo de não ter adotado ao menos uns 5 filhos! Me dediquei a sobrinhos e sobrinhos-netos e hoje me vejo só! A não ser se precisarem de auxílio financeiro meu..." e voltando para mim disse olhando nos meus olhos,o que me comoveu imensamente; "Você que fez certo, mocinha! Antes eu tivesse tido a mesma sabedoria de vida! Me deixei influenciar pelos preconceitos dos outros e não me livrei dos meus! E hoje estou só, com quase 80 anos e não pude desfrutar do amor maternal que é um direito de toda mulher!"

Ela era uma senhora muito distinta e logo depois chegou seu motorista para buscá-la em um carrão importado!!! Eu que estou vivendo na maior tranqueira financeira, me senti a mulher mais rica do mundo, pois meus dois tesouros naquela mesma hora estavam na escola e à noitinha iriam nos encher com seus falatórios, bagunça, traquinagem, alegria e muito amor!

Texto da Dea
Nossa família cresceu!

Nós tínhamos acabado de nos habilitar e pretendíamos adotar uma menina de 3 a 9 anos independente da raça. A Quequel a chamava carinhosamente de Naniquinha!

Tivemos umas duas conversas sobre a possibilidade de adotarmos nosso garotinho ao mesmo tempo. Pensando nisso, fomos à reunião do Grupo de Apoio, tiramos nossas dúvidas, abrimos o perfil e na mesma semana (dia 14.02) recebemos o tão sonhado telefonema.

A Quel adivinhou: apesar de seus 8 anos e meio, a Thamires é mesmo uma naniquinha! Pequena de tudo, magrinha, muito meiga! Nosso garotinho se chama Davi e tem 7 anos e 3 meses.

Visitamos as crianças, fizemos a aproximação e, no dia 15, a diretora conversou com eles. Aceitaram na hora! Foi uma alegria geral!

Outra coisa de Deus!!! Nós conhecemos o Davi quando adotamos a Raquel. Ele era pequenino e ficava o tempo todo sentado no colo do Rubens. Quando a gente poderia imaginar uma coisa dessa! A Raquel já os conhecia...mesmo lugar...história em comum! Mesmas “cegonhas”!

Visitamos as crianças todos os dias, elas passaram os cinco dias de Carnaval conosco, depois mais dois finais de semana e a tão sonhada guarda-provisória saiu no dia 05.03.

12.1.07

O aniversário do coração



O ANIVERSÁRIO DO CORAÇÃO

A Quequel escolheu bolo de morango em forma de coração, enfeites da Sininho e bexigas tudo de coração. Foi uma festinha para os avós, tios, primos e amigos mais íntimos.
Antes dos parabéns, eu disse estas palavras:
"A Raquel não é apenas uma filha. Ela é uma pessoa que me ensinou o amor de verdade, puro, desinteressado, amor que independe da raça, da idade, do sangue, do DNA.
Ela não exigiu uma mãe alta, magra, loira, de olhos azuis, não escolheu minha idade nem minha condição social. Quis apenas uma mãe para amar e ser amada.
E, por sermos tão diferentes, ela me ensinou a gostar da música, da dança, a ser mais animada e principalmente a ser um pessoa melhor a cada dia, livre de preconceitos que só afastam as pessoas.
A Raquel é uma menina de bom coração, carinhosa, solidária, e nada disso é mérito meu, não é meu sangue, não é meu leite, não é minha tradição, nem sequer é minha educação inicial. É mérito dela, que já chegou assim aos meus braços.
Por isso eu agradeço a Deus todos os dias por ela ter dito num dia muito especial: 'Sim! Eu quero que eles sejam meus pais. Eles vêm me ver hoje?' "

7.12.06

Vale à pena trabalhar pela adoção!!!

“No sábado, minha mãe veio me contar que minha cunhada está grávida de 1 mês. Logo em seguida, veio o comentário: "Seu pai disse que ficaria mais feliz se fosse você!".
Minha mãe diz que ama a Quel e o meu sobrinho do mesmo jeito, que não tem nenhuma diferença, porém fala que foi muito dolorido aceitar minha decisão de não ter um filho biológico, que ela sofreu muito mas entendeu meu jeito de pensar. Minha mãe diz que ela e meu pai têm direito de sonhar e que eu tenho de respeitar isso. É tudo muito confuso, porque minha mãe e a Quel estão um grude só! Elas se divertem muito juntas, as duas são muito carinhosas uma com a outra, tudo que minha mãe vê e acha bonito já quer comprar para a Quel.
A velha história: minha cunhada está grávida e eu não! Como não?!? Então a Quel não fala todos os dias na irmãzinha que está para chegar?
Eu pretendo conversar com meu pai sobre o assunto. Se não conseguimos abrir os corações nem dos nossos familiares, então como levar a bandeira da adoção para os estranhos?”
Carmen

'Cá amiga,

Vc sabe que vivo a mesma situação!!! Qdo falo de uma possível gravidez, os olhos dela brilham, ela respira fundo e fica sonhando: 'ai, já pensou isso...já pensou aquilo...ai como eu ía ficar feliz de ver o barrigão...ai isso, ai aquilo', entretanto qdo falo de uma nova adoção: 'ai, vcs são malucos!!! Nos tempos de hj 2 filhos já está bom demais e além do mais vcs já têm um casal. Vê se sossega só com esses 2'. E aí eu pergunto...que diferença tem ter o 3º filho por adoção ou biológico?!?!?!

É muito complicado de se entender essa dicotomia, principalmente pelo motivo que vc citou...existe amor por nossos filhos!!! Não é fingimento, não é obrigação...é amor!!! Creio que aí existam 2 lados que brigam inteiormente...o do que ama de forma incondicional nossos filhos e outro que quer ter uma 'seqüencia de sangue' da família.
Minha mãe nunca se conformou de eu não querer fazer exames, tratamentos e agora que existe a possibilidade real de uma gravidez eu me retraio justamente por estes comportamentos! Como seria ouvir alguém, da família e de fora tbm dizendo: 'ai, que legal, agora vcs vão ter um filho de vcs, né?'. Isso me arrepia só de pensar!!!
Vou deixar o mérito do neto biológico para meu irmão, mas sei que sempre foi o sonho do meu pai tbm me ver grávida! Mas e aí...é um sonho deles e não meu!!!
Acredito que nossas famílias são abertas sim à adoção, amiga, eles só sonham com um neto biológico, se iludem com a bobagem de imaginar com quem essa cça pareceria, que carinha teria, de nos ver com a barriga, mas são abertos pq senão não amariam nossos filhos, ainda que essa abertura venha depois da chegada das cças!
Acho que a luta é válida, pq só se derruba preconceitos (não sonhos) com informação! E neste campo da adoção há muito que se trilhar ainda!!! Lembro-me que cças criadas sem pai ficavam isoladas no fundo da sala de aula pq não podiam confeccionar presentinhos para o dia dos pais! Lembro-me que moça solteira que tinha filhos não era mais aceita em igrejas sem caras feias e algumas famílias 'amigas' lhes fechavam as portas para nao servir de 'mau exemplo' para suas filhas! Lembro-me que até há bem pouco tempo os homossexuais não podiam sequer assumir sua condição sem o ônus de serem execrados pela família e pela sociedade! Lembro-me que os portadores de HIV eram condenados a viverem uma vida de isolamento e era isso que os matavam...a carência afetiva e o isolamento social! Lembro-me de tantas outras coisas que daria para escrever até amanhã...
Todos de forma incondicional conquistaram seu espaço, adquiriram respeito justamente pq houve pessoas que não se intimidaram com o que os outros pensavam. Saíram, batalharam, serviram de escudo para serem atacados, criaram polêmicas se espondo nas ruas, nas escolas, batalhando pelo direito à inclusão e hj, cada um a seu modo, conquistaram o direito de serem cidadãos, ainda que esteja longe o quesito respeito em alguns casos e embora não haja o respeito desejável, já se adquiriu uma coisa muito importante...tolerância!
Precisamos lutar sim pela causa da adoção, pq não dá para admitir que mesmo diante do aumento que houve na procura pela adoção, que se use nos meios de comunicação o termo 'família de verdade' para a família biológica, 'mãe verdadeira' para a mãe biológica...e nesse ponto lembro-me que pessoas que lutavam pelas causas e íam aos programas de tv para modificarem termos como 'não é mongolóide...é portador da Síndrome de Down', ou 'não é alcoólatra...é alcoólico'. E foi assim, modificando o termo que carregava o preconceito e explicando as situações que se adquiriu respeito e aceitação social!
Ao passo que mostramos que nossos filhos são filhos como outro qquer que tenha vindo de forma natural, por inseminação, por fertilização, mostramos tbm que somos uma família de verdade, que a adoção é uma forma alternativa de se ter um filho, que dá para ser feliz e é isso que vai fazendo a diferença ao nosso redor, pq de repente uma pessoa que sequer pensava nisso, começa a sonhar! E aí vem a despreconceitualização da cça maior, a desmitificação que cça gde é sempre um problema, que a adoção de uma cça gde é perigosa, a aceitação de uma cça portadora de necessidades especiais, de raça diferente da nossa...
O trabalho é duro, o processo é demorado...é necessário se andar muito nesta caminhada para se consquistar o que parece pouco, mas é o conjunto de ações ao longo do tempo que vai modificar a sociedade!
Desistir de lutar é negar aos nossos filhos, ou netos, e suas gerações que possam viver a adoção da forma como sonhamos, sem tabus, sem receios, sem preconceitos!
Nossa luta é contra o preconceito e não contra os sonhos!'
Bjs com carinho!
Cláu
----------

5.12.06


DEPOIMENTO: ADOÇÃO E GRAVIDEZ

Desde muito cedo quis ser mãe e até gravidez psicológica, de ficar 4 meses sem menstruar e com o ventre um pouco crescido tive.

Casei cedo, aos 22 anos e um ano depois já estava tentando engravidar. Só que não acontecia. Fiz vários exames e comigo estava tudo em ordem para que a gravidez acontecesse.

Já no meu marido, apareceram algumas complicações e ele até submeteu-se a uma cirurgia para correção do problema (velocidade dos espermatozóides).

Mesmo assim o tempo foi passando e a gravidez não acontecia. Só que não era uma obsessão e fomos levando nossa vidinha de casados muito bem.

Desde mocinha eu pensava em adotar, achava que já tinha tanta criança precisando de um lar, então pra que colocar mais uma no mundo?! Só que esse não era o pensamento do meu Guga que queria muito um filho biológico.

Lembro que antes de saberem que o problema por eu não engravidar era do Guga, a família dele me cobrava absurdos pela gravidez! Era como se fosse um fluxograma: Casou, tem que ter um filho biológico! Um dia não aguentei e mandei eles perguntarem ao Guga pq eu não engravidava. Silenciaram e me deixaram em paz!!! ufaaaa!!!

Guga tentou tratamento com hormônios que o fizeram passar super mal e foi aí que conversamos mais seriamente a respeito da adoção e ele concordou. Tínhamos 12 anos de casados.

Nos habilitamos, cheios de paradigmas e preconceitos...graças a Deus chegou meu Henrique, que de fato era o oposto da criança que descrevemos desejar no processo de adoção inicial. Mas chegou arrasando: Nos fez Pai e Mãe e o melhor: Nos fez ver a vida como ela é e saber que pode ser melhor e nos fez quebrar as fronteiras do nosso mundinho.

Henrique, meu filho mais velho, não foi bem aceito pela família e teve até aqueles que nos mostraram os pulsos e disseram que se o sangue deles não corressem na criança, eles não a considerariam como família. Houve os que nos mandaram devolvê-lo...e absurdos assim. Afiamos unhas e dentes e deixamos claro que ele era nosso filho e ponto final e aqueles que quisessem continuar a conviver com agente teriam que respeitar nosso Henrique.

1 ano e 6 meses se passaram...Henrique já consquitara seu terreno e os que não o aceitaram, era pq de fato não nutriam por nós grande afeto, assim se afastaram. Graças a Deus...hoje enxergo que eles eram um grande estorvo!!!

Comecei a ter sonos incríveis e super fora de hora...era um abrir de boca maleducado e eu não me segurava em pé! A menstruação atrasou e comecei a ficar enjoada...veio a suspeita da gravidez!

FIQUEI APAVORADA! tomava remédios pesados para o controle da Esclerose Múltipla, doença da qual sou portadora e recentemente tinha feito pulso de corticóides!

O exame deu positivo! Lembro que chorei que só, por não desejar mais ficar grávida, tinha muito medo, eu já tinha 35 anos. Por estar passando por um momento difícil na nossa vida e por achar que já tinha meu filho e se quisesse outro era para ser adotado também!

Fizemos a primeira ultra-som e o coração pulsando a mil por hora nos fez emocionar: Eu e Guga a chorar e Henrique a sorrir imitando o som do coraçãozinho do irmão!

Sim, teve os que assim que souberam da minha gravidez foram logo indagando: E agora vão devolver o menino que vcs "criam"? E o pior é que não foi só um ou dois que chegou a fazer essa pergunta absurda!

Outros comentavam: "agora vc será mãe de verdade"! ou "agora vcs vão ver o que é de verdade ter um filho"!

Por vezes eu respondia alguma coisa bem grosseira e por outras vezes era bem escandalosa e me colocava a gargalhar na frente da pessoa, que ficava com cara de tacho!!! Por vezes, tava tão cansada com aquilo tudo que nem respondia nada!!!! Ignorava!

Bom, comecei a ter enjôos absurdos, vomitava mesmo em jejum, o suco gástrico e só faltava me acabar com aquilo! enjoei o cheiro de tudo...até a música de um desenho animado que Henrique gostava de assistir até hoje não aguento escutar!


Eu não conseguia mais dormir na posição que estava acostumada...a região da bacia doia demais e me disseram que era justamente a mesma se dilatando para segurar o bebê e dar passagem ao mesmo...como tive dores!!!

Eu praticamente não dormi a gravidez toda, eram apenas cochilos, ou desmaios de tão cansada! Me sentia insegura...Chorava por tudo, até com propaganda de bolacha na TV!

Descobri como posso me tornar uma pessoa insuportável!!!

Passei a gravidez deprimida!!! Era muito incômodo!

Tive sem ter nem pra que um forte sangramento...ameaça de aborto que me fez ficar de molho por mais de um mês.

Eu vivia insegura, aquele serzinho crescendo dentro de mim me apavorava e não conseguia enxergar poesia naquilo! Os únicos momentos bons eram na hora da ultra, onde víamos ele se mexer todo e cada vez se formando!!! O estado de graça terminava aí! O resto era para fazer graça aos desafetos, pq era um incômodo só.

Claro que eu amava o filho que crescia em meu ventre...mas, era aquele amor de cuidar para que nada de mal acontecesse a ele!

A partir do quinto mês comecei a ficar toda inchada e meus pés e pernas foram os que mais sofreram...

No fim da gravidez, faltando uma semana para 8 meses tive pré-eclampsia e quase morremos eu e ele!

Por precaução da obstetra que me acompanhava já estava internada na maternidade há 2 semanas e pegaram o pré-eclampsia de pronto e assim nasceu meu segundo filho! Parto de urgência, cesário e ele ainda ficou 10 dias na UTI Neonatal...

Quando o colocaram em meu colo, recém nascido todo melecado por uma gordura branca, só conseguia dizer: "Deus o abençoe" e alisava meio com medo sua testinha.

Hoje sei e tenho convicção que só conseguimos amar nosso filho depois que ele nasceu e começamos a cuidar dele e interagir com ele!

A gravidez em nada tornou Guilherme mais meu filho do que o Henrique. Hoje, eles são dois filhos adoráveis, cada um na sua faixa etária e com diferentes facetas, tb em virtude da personalidade deles como indivíduo!!!

Sim, meu marido que viveu por 14 anos o drama de não me engravidar, depois que a gente quase morre, tratou de fazer vasectomia e me disse com seu jeito meigo: "Se quisermos e tivermos condições de ir atrás da nossa menininha, ela virá adotada! Sabemos que se trata da mesma coisa! É só um meio diferente de chegada dos nossos filhos"!

Lembro que desatei a chorar emocionada e orgulhosa do Homem que meu Guga se tornara!!!

14.11.06

Um presente maravilhoso!


Hoje eu recebi um presente muito significativo! Uma surpresa maravilhosa! Emocionante mesmo!

Primeiro que foi totalmente inesperado, vindo de um amigo que eu não vejo há muito tempo!

Segundo que é realmente belo!

Não quero explicar com palavras; vou apenas lhes dizer os elementos para que possam compreender o presente com seus corações: o sorriso é da Quequel, minha filha querida; o desenho é o logotipo do meu projeto social Um Mundo Para Nós em benefício das crianças.

Estou emocionada! Só uma alma grandiosa para representar tão bem a adoção, o amor às crianças, a existência da Raquel em minha vida!

Obrigada, Vitor!

26.10.06

Muita felicidade ao Henrique!

Ontem ele era apenas mais uma criança entre tantas outras em um abrigo paupérrimo do interior do nordeste...tinha o semblante triste de quem vivia com medo de tudo e de todos...o corpo mal tratado com marcas de violência física, mas os seus olhos espelhavam a violência psicológica que sofrera e ainda sofria...

Hoje, passados 4 anos ele é nosso filho! Nosso Henrique! Como tornou-se desde o dia em que sorriu o sorriso mais lindo que vi na vida! Super saudável e carinhoso! Hoje ele é principalmente uma criança feliz!!! Completou recentemente 6 aninhos de vida e o parabéns foi na escola, simples, mas junto dos seus coleguinhas e a professora muito amada com os quais convive quase todos os dias da semana. O irmão de quase dois anos foi também prestigiá-lo, assim como o primo que sempre o acompanha nas suas aventuras de criança e nós os pais corujas!

Henrique está fazendo Ludoterapia, para melhorar sua atenção, ansiedade e insegurança! Será um processo demorado, mas que já está rendendo frutos maravilhosos. Ele está mais consciente das suas tarefas, obrigações e dos seus direitos...Já argumenta com mais lógica aquilo que quer que seja discutido e não apenas aceito sem entender!

É nosso príncipe poderoso que nos enche de carinho todos os dias e que amamos com todo nosso coração.

Dea.

20.10.06

Sharon Stone: adotou, em 2000, Roan Joseph, depois de vários abortos espontâneos. Em maio de 2005, nasceu – por meio de uma barriga de aluguel – seu segundo menino, Laird Vonne. “Melhor do que ter um filho é ter dois”, comemorou a atriz.


Nicole Kidman: adotou, em 1995, Connor Antony, dez anos, quando ainda estava casada com Tom Cruise, que, por sua vez, já havia adotado Isabelle Jane, 12 anos.


Elba Ramalho: com o marido, Gaetano Lopes, adotaram Maria Clara em 2002. A chegada da pequena foi tão aguardada que Elba, aos 53 anos, chegou a ter sintomas de gravidez. “Tive muitos enjôos”, lembra. Depois, chegou a produzir leite. “Meu peito ficou cheio”, conta.



"A gestação de um filho biológico é algo mágico, mas ser escolhido por um bebê também é. A criança ideal é a que precisa ser adotada", diz Mônica Torres, mãe biológica de Isabel, 19 anos, e adotiva de Francisco, dois. O marido, Marcello Antony, também declara amor imensurável por Francisco. "Adotamos um menino mestiço, com problemas de saúde hoje já superados. Nossa felicidade não poderia ser maior."
FONTE: Revista ISTOÉ edição 1683 - 29-06-2005
Obs.: Amiga Cláu, eu planejei postar aos poucos. Mas não podia deixar de atender seu pedido imediatamente!

19.10.06

Os famosos e seus filhos adotivos

OS FAMOSOS E SEUS FILHOS ADOTIVOS
Angelina Jolie: “Quando eu era pequena, alguém me ensinou o que era um órfão. Fiquei impressionada e me prometi que adotaria um. Encontrei Maddox, três anos, no Camboja. Foi difícil. No início, as autoridades achavam que era um golpe publicitário. Nunca experimentei um amor tão grande. Gostamos de cantar e nossa canção preferida é It must be love (do grupo Madness). Não acredito que uma pessoa que adota uma criança esteja fazendo um favor. Ambos estão começando juntos um caminho maravilhoso.”



O jogador Roberto Carlos adotou o menino em Araras (SP). Na época, Júnior estava doente e precisou passar por uma cirurgia no coração. Agora, é só traquinagens.


"Apesar de o Brasil ter uma população morena, todos querem lourinhas. Na Bahia, 80% são negros, a raça mais bonita do mundo. Não faria sentido adotar uma criança branca", diz ele. Aos 66 anos, safenado recentemente, o humorista fala sério: "Com amor, tudo dá certo."
FONTE: Revista ISTOÉ edição 1683 - 29-06-2005



3.10.06

A solidariedade de um pequenino


A SOLIDARIEDADE DE UM PEQUENINO

"A sacolinha da minha querida Ana Paula está quase pronta!!! Fiquei tão feliz hoje...pela primeira vez depois de muito tempo visitei a seção feminina infantil para adquirir a sandalhinha a as calcinhas da "barbie" para minha afilhada do dia das crianças!!! rsss Fiquei toda prosa! e meu Henrique perguntou, desconfiado:(até pq ele estava me ajudando segurando os produtos que eu escolhia) "Mainha quem vai usar essa sandália e essas calcinhas pq vc já é grande né?! E agente não é menina!!!" rsss "É para nossa irmãzinha que vai chegar?!" Achei o máximo!!!
Tive que explicar tudinho e não sei se ele entendeu tudo mesmo, mas entendeu que era para enviar para uma amiguinha que estava precisando lá em "San Paulo"!!! rsss.
Ele irá me ajudar a escrever a cartinha para ela tb!!! Irá ditar a mensagem que gostaria de enviar pra ela!!!
É pena fazermos tão pouco e só podermos apadrinhar uma criança! Mas, estou fazendo disso uma lição de como devemos sempre estarmos preparados para ajudar para meu Henrique ir se acostumando com isso! Hoje quando estávamos na loja de departamentos ele teve que deixar as sandálias do super homen que ele queria, para comprarmos os produtos da Ana Paula e ele tirou dos pészinhos as sandálias que havia provado e falou que já tinha as do Batman que estávam muito boas ainda!!! rsss (foi tão gratificante observar o comportamento dele!) "Ela precisa mais não é Mainha?!"
Tá vendo como a Ana Paula, sem saber tá ensinando valores valiosos ao meu Príncipe Poderoso?!
Obrigada amiga por nos proporcionar esses momentos e pq apesar de morarmos em uma região rodeada de miseráveis e crianças muito pobres as quais tentaremos ajudar com o que pudermos para o dia das crianças, natal e todo mês um pouco...sei do valor de se ajudar ao que não está tão próximo e não veremos seus rostos ao receber nossos humildes presentinhos, mas que é tão importante e gratificante quanto!Bom, eu e meus dois filhos, principalmente o mais velhinho de 6 anos estamos apadrinhando uma menininha desse projeto. Está quase tudo pronto e aproveitei a oportunidade para ensinar o meu filho que temos o dever de ajudar aqueles que tem menos que agente! Ele está aprendendo a doar! A ser generoso, embora já seja uma criança super carinhosa e solidária com os demais.
Desta forma, ele passou de criança carente, quando estava em um abrigo muito pobre daqui do nordeste, para ajudar uma outra criança de SP.
Acredito, de coração que essa é uma oportunidade e tanto para mostrar aos nossos filhos que o mundo não gira só em torno do umbiguinho deles! rsss É só sabermos aproveitá-la!"
Depoimento da mamãe do Henrique, nossa amiga Dea

27.9.06

Quequel bebê e a espera pela irmãzinha


QUEQUEL BEBÊ E A ESPERA PELA IRMÃZINHA
Essas fotos são inéditas! É a primeira vez que eu publico as fotos da minha moreninha bebezinha! Eu olho para essas imagens lindas e encho a Quel de beijos e mordidas! rs
Eu coloquei a primeira foto na tela do meu computador e a Quel falou hoje para o papai:"Papai, não é linda a menininha da foto?" rs Doida para ouvir os elogios!
Segunda-feira a Quelzinha atendeu a um telefonema e veio toda feliz me chamar: "Mamãe, é do fórum!" Ela ficou ao meu lado toda ansiosa achando que já era a sua irmãzinha. Fez um bico enorme quando eu expliquei que estavam marcando as nossas entrevistas.
Então, amigos, dia 25 de outubro estaremos conversando com a AS e a psicóloga.

25.9.06

Até logo, Vovô!


ATÉ LOGO, VOVÔ!
"Quando minha mãe disse que o meu vô ia ficar duas semanas aqui em casa, eu fiquei muito feliz! A minha felicidade foi a maior coisa que eu tive por dentro e eu nunca vou me esquecer desse momento, as brincadeirinhas com o meu vozinho.
Eu nunca vou esquecer quantas vezes ele me chamava de princesinha e de bebeinha. Eu adoro o meu vovô!
Um dia eu escrevi uma carta para ele e ele adorou.
Eu achava engraçado quando ele dormia no sofá da sala, quando estava passando Sessão da Tarde. Nuncaaaaaaaaaaa vou esquecer desses momentos!
Eu fiquei tão feliz nesses dias que eu estava com meu avozinho! Eu nunca quero que ele esqueça que eu amoooooo muito ele, bem lá no fundo do meu coração." - Quequel
Essas são algumas das palavras que a Quel escreveu para o seu vovô paterno! Um vovô que soube realmente ser um grande avô do coração!
Ele teve pressa de conhecer sua nova princesinha! Lá no Lindo Plano em que ele se encontra já deve estar cuidando dela por nós, até que ela chegue ao nosso lar.
Também tenho que dizer que sou uma pessoa privilegiada porque tenho dois pais! Meu sogro é um pai muito querido por mim! Dezessete anos em que ele só soube ser carinhoso comigo e me adotou.
Vovô, o Rafa, o Bi e a Quequel o amam muito!

15.9.06

Vencedores Não Usam Drogas

Era essa a mensagem que eu via todas as vezes que acabava um jogo no fliperama. Ok, era em inglês, Winners Don't Use Drugs. Mas isso não me impediu de me viciar nessas máquinas.

Sim, eu fui viciado em fliperama. Sim, acho que não existe nada mais patético em termos de vício.

Normalmente quando se fala em drogas, os pais ficam em pânico. Mas eu sei que o que assusta mesmo não são as drogas, porque muitos desses pais fumam ou bebem ou tomam remédios controlados. Todos eles são drogas. O grande medo aqui é a dependência. Então vamos falar um
pouquinho sobre isso.

Jovens têm uma tendência natural à dependência. Eles não têm estrutura nenhuma pra lidar com nada. Qualquer coisa vira um enorme problema, porque eles estão numa fase de muitas mudanças muito rápidas. Isso deixa qualquer um sem chão. A sensação é mais ou menos como
se você perdesse seu emprego e família ao mesmo tempo. Duvida? Pois bem: ao chegar no terceiro ano do segundo grau, todos os alunos deixam de ser estudantes. Automaticamente perdem toda a identidade que tinham construído a décadas pra encarar alguma coisa
completamente nova e desconhecida. Além disso, perdem a identidade familiar também. É, sim, não teimem!

Eu sei que os adolescentes não são expulsos de casa (pelo menos não todos), mas o status deles na família muda completamente. Não tratam mais eles como crianças bonitinhas que se andarem de patinete pela sala as visitas batem palminha. E ao mesmo tempo, não tratam
eles como adultos, uma vez que eles nem tem maturidade pra serem tratados como tal.

Então, ok, ser adolescente é ficar perdido no mundo, mas e daí? Calma, eu ainda não acabei! Além de ficarem perdidos, os adolescentes têm a sensação de que são imortais. Sério, porque vocês acham que mandam jovens pra guerra? Qualquer adulto acharia loucura, mas eles
realmente acham que NÃO vão morrer. A morte é uma coisa distante, a velhice é uma coisa impalpável. Vocês já foram adolescentes, devem saber como é ótima a sensação de que não existe nada mais além do agora. Existem livros de auto-ajuda tentando fazer a gente
lembrar dessa sensação!

Agora estamos prontos: Temos uma pessoa que se sente um bocado perdida e que está disposta a tudo pra se encontrar e que ao mesmo tempo não liga pras consequências que nunca vão chegar. Essa é a receita perfeita pra uma pessoa compulsiva.

Imagine que uma menina pire na própria beleza. Ela pode tornar isso a rocha central da vida dela, se segurar na beleza como se fosse a coisa mais importante do mundo. E daí pra uma viciada em cirurgia plásticas é um pulo. Um adolescente pode querer jogar, tornar a vitória em um vídeo-game o centro da sua estabilidade: aí temos um Panthro adolescente. Ou ele
pode querer abrir sua mente, experimentar novas sensações e tornar isso o mais importante de tudo. E aí vai querer experimentar o que for. Inclusive drogas.

Não existe muita solução aqui. É, pais, a vida é triste, nem sempre a gente tem a resposta pra tudo. Como disse a Rita Lee: "Não adianta chamar / quando alguém está perdido / procurando se encontrar". O máximo que os pais podem fazer é serem compreensivos, entenderem que é a pior fase da vida e tentar mostrar pra eles que existem diversas coisas interessantes e
que o saudável é não se preender em uma coisa somente. E que eles vão estar lá quando for preciso. Qualquer tentativa de repressão só piora o sistema, porque o moleque já está se sentindo rejeitado. Compreensão e apoio são as chaves.

Tá e os filhos adotados? Nada, ué. Tem alguma diferença? Se você não cortar eles não sangram? No final dá no mesmo.

26.8.06

Achei este este comunicado da Família Shurman tem alguns meses..e semrpe pensei se deveria postá-lo aqui.
MAs depois de um topico na comunidade " Adoção um ato de amor", achei que deveria:

Homenagem a Kat Schürmann


O novo rumo da nossa pequena tripulante...

Pequena apenas no jeito franzino e delicado... Quem a conheceu sabe de sua grandeza e personalidade de atitudes firmes e decididas... Um exemplo de perseverança e de amor à vida.

Desde que nasceu, Kat lutava bravamente para viver e aproveitar intensamente cada instante junto à Família, amigos e à natureza, a qual tanto amava e defendia.

Não era a primeira vez que, rapidamente, um pequeno resfriado transformava-se em um princípio de pneumonia e debilitava a nossa mais jovem tripulante. Mas repentinamente, a vontade de Kat, feito uma forte rajada de vento, enchia o seu espírito de vida e tudo não passava de um susto. Mas desta vez, não deu...

Muitos não sabem, mas Kat era soropositiva desde que nasceu. A adotamos ainda pequena, na Nova Zelândia sabendo de sua condição. Sua mãe já havia partido e o pai viria a nos deixar anos depois.

Claro, sabíamos que seria muito difícil. Kat era muito pequena, o seu estado de saúde sempre foi preocupante. Kat já havia nascido com esse desafio de saúde, bastante debilitada. Quando a conhecemos, exigia sérios cuidados. Mas não poderíamos deixar de dar uma chance àquele anjinho de lutar pela vida. Ela queria viver! Estava em seu olhar!

E foi a decisão mais importante que tomamos na vida!

Com o passar dos anos e a evolução da sua saúde , da medicina e, acima de tudo, da sua vontade, tínhamos a esperança de tê-la entre nós por muito e muito tempo. Mas ontem, 29 de maio, ela partiu...

Acreditem, foram os anos mais felizes de nossas vidas... Kat sempre foi muito especial e deixou mais exemplos e ensinamentos do que muitos que viveram décadas...

São lições que marcarão as nossas vidas e de todos aqueles que com ela conviveram. Kat sempre lutou bravamente contra a doença, sempre debateu a questão do preconceito, a importância do amor e da Família.

A luta de uma criança contra essa doença é inglória! Noites mal dormidas, remédios, mal-estar, hospitais, entre outros fatores, são capazes de tirar a alegria mesmo desses pequeninos cheios de luz e energia.

Mas nada é pior do que o preconceito e a falta de amor! Ela sempre pedia para as pessoas não julgarem as crianças que tinham qualquer limitação, porque ela sempre foi descriminada pelo seu tamanho e forma de caminhar. Mesmo assim, nos últimos dias, Kat manifestava forte vontade de falar da sua luta contra o vírus com os amigos da escola... Se mostrava indignada com a possibilidade de ser discriminada por isso... Estávamos debatendo essa possibilidade.... Ela queria que as pessoas entendessem que somos todos são iguais. Kat queria quebrar esse preconceito. Não houve tempo...

Por isso, decidimos escrever este comunicado. Assim como a chegada de Kat encheu nossas vidas de alegria, dignidade e respeito ao próximo, que a sua partida possa conscientizar a todos da importância do amor, do carinho e da compreensão na vida daqueles que sofrem de algum problema de saúde, não apenas os soropositivos.

Kat foi e sempre será muito amada, viveu intensamente cada segundo de sua vida, conheceu diferentes lugares em todo o mundo e sempre contou com apoio da sua Família. Por isso, temos a convicção de que partiu em paz, cheia de amor e grandes lembranças.

Tenham certeza, fizemos tudo que estava ao nosso alcance.

Infelizmente, essa não é a realidade da maioria das crianças que sofrem de alguma condição de saúde e que convivem com o preconceito, a falta de recursos e de calor humano... O desejo de Kat era mudar tudo isso... Como o nosso era tê-la para sempre!

Nos despedimos da nossa marinheira Kat ontem, em uma cerimônia intima e familiar. Suas cinzas serão levadas para Nova Zelândia, onde ela descansará ao lado de Robert e Jeanne, seus pais biológicos, cumprindo assim, uma promessa que selamos com eles. No próximo sábado, às 17h30 na Capela São João, em Ilhabela-SP, faremos uma homenagem à vida dessa grande menina.

Gostaríamos de agradecer todas as equipes médicas do mundo inteiro que sempre lutaram pela vida da Kat, em especial, a equipe que estava conosco quando ela partiu.

"Em homenagem ao nosso Anjinho, que agora navega nas nuvens do céu"

Família Schürmann